DESCRIÇÃO

Apresentamos um pouco de nosso trabalho. Mas também buscamos reunir o excelente trabalho de vários arquitetos, designers, artesãos e afins. Agregar informação para referencia e tentando sanar duvidas. Todos que buscam dar conforto e chamar uma construção de lar.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Como escolher um ar-condicionado


Como escolher um ar-condicionado

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Em 1906, um engenheiro mecânico recém formado na Universidade Cornell (Nova Iorque) consegue o registro Carrier E.U. patente No.808897, que ele chamaria de "aparelho para o tratamento do ar". Seu nome era Willis Carrier, americano nascido em Nova Iorque e inventor do ar-condicionado.
Willis Carrier,1915
Willis Carrier,1915
Cento e alguns anos depois, do lado de baixo do Equador, nossa terra onde inexiste o pecado padece dos calores intensos, os mais altos já registrados desde que se começaram as tais medições. Ilhas de calor, frente fria bloqueada, aquecimentofucking global e um verão desajuizado fizeram sumir do território brasileiro os ventiladores. Acabou na loja, não tem mais no estoque.
Foi-se tudo. Menos o calor.
O século vinte e um trouxe a vantagem de popularizar o ar-condicionado, antes artigo de extremo luxo ou item de necessidade básica no Piauí ou Mato Grosso. O importante é que, hoje, pode-se comprar um ar-condicionado e ser feliz, se conseguir passar por todos os testes.

Tipos de ar-condicionado

São três as opções: De janela, o split (ar-condicionado de parede) e o portátil, aquele que se pode levar para lá e para cá. Os preços não diferem muito de um tipo para o outro, logo, o lado financeiro não é lá um grande diferencial na hora da escolha. Agora, dentro dessa gama de opções, há diversos modelos que vão variar, em custo, de R$900,00 a R$6.500,00.
Fora o custo inicial, ou seja, o de comprar o aparelho, ainda há o gasto de sua utilização.
O aparelho de ar-condicionado é um dos que mais consomem energia elétrica em uma casa, chegando a consumir -- no verão -- mais do que todos os outros aparelhos juntos, podendo aumentar para mais que o dobro os gastos com energia elétrica em um mês.
Isto ocorre porque o desarme e religamento do compressor consome muita energia, já que o funcionamento se reinicia em alta velocidade. A eficiência térmica dos condicionadores é definida como a razão entre a quantidade de calor retirada do ambiente e a energia elétrica gasta para isso. Na compra de novos aparelhos, deve-se, sempre, dar preferência aos de eficiência térmica mais elevada.
Bom, agora você já sabe quando pode gastar em um aparelho de ar-condicionado e, mais, sabe que ele vai consumir uma energia lascada. Tendo isso em mente, começa-se a pensar nos prós e contras de cada um dos três tipos de aparelho. Um deles vai se adequar mais (ou ferrar de vez) com a sua vida.

Ar-condicionado de janela

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Estamos falando do aparelho clássico, acoplado à janela do ambiente e com a bundinha virada pra fora.
O ar-condicionado de janela tem menos cara de modernoso, pode dar aquela cara mais feia na tua janela, mas isso não quer dizer que ele seja menos eficiente.
Para ter um desses, há que se fazer um buraco junto à janela ou usar um naco dela. Ocupa, assim, o espaço da sua ventana, mas tem um consumo mais baixo de energia. Mas não se esqueça: menos energia consumida rende baixa capacidade de potência e, como resultado, temos um maior nível de perda de todos.
O preço de um ar-condicionado de janela varia, em pesquisa no Buscapé, de 900 a 3.500 reais. Existem uns por 650, 800 mangos, mas em sites menos conhecidos (pesquisa feita em 03 de fevereiro).
Dos três, é o que faz mais ruído.

Ar-condicionado de parede (Split)

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A popularização dessa belezinha fez com que seu preço caísse e quase se igualasse ao ar-condicionado de parede, mas que ainda pode ser adquirido -- dependendo do modelo e funcionalidades -- por preços exorbitantes. Um ar-condicionado de parede, ou split, tem o preço que vai de 900 a 6.700 reais, na mesma busca do Buscapé (mesma data). Há modelos por 700, 800 contos, em sites menos conhecidos.
Silencioso, macio. Seu nome -- split -- é a tradução de "dividido" em inglês, isso porque ele vem em duas partes, uma interna (que faz a refrigeração do ar) e a externa (que fica com o barulho pra fora da casa). Isso necessita de espaço para a instalação e mais grana para a instalação, que costuma ser a mais cara.
O grande empecilho desse tipo de ar-condicionado é para quem mora em prédios que, por regras de não alteração da fachada original, pode não permitir sua instalação para não prejudicar a estética padrão do edifício.
Por ser mais potente, é indicado para ambientes maiores. Passando por tudo isso, é o que oferece mais conforto.

Ar-condicionado portátil

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A evolução.
O ar-condicionado portátil não faz quebrar nada, não é impedido de entrar na casa de ninguém e pode se movimentar para lá e para cá. É mais potente que os aparelhos de janela e tão eficientes quanto os do modelo split. Mas, no quesito portátil, ainda está longe do bom e velho ventilador.
O aparelho de ar-condicionado portátil chega a pesar 30 kg, mas com rodinhas bem usuais para tirar o trambolho gelado de um cômodo para outro. Por sugar a umidade do ar, o aparelho também acumula água em um reservatório que pode aguentar até 20 L. Quando o reservatório fica cheio, o aparelho desliga sozinho. Para os mais habilidosos, há a possibilidade de adaptar uma mangueira para jogar água direto em um ralo ou outro local com maior capacidade de armazenamento.
Há, também, tubos extensores para a troca de calor por ar refrigerado. Isso faz com que o aparelho precise ficar perto de alguma janela ou varanda para essa troca.
Mas toda delicinha tem sua parte salgada. Ou azeda.
O ar-condicionado portátil tem ruído e o maior consumo de energia dos três modelos. Tudo isso pode ser adquirido, na mesma pesquisa do Buscapé (mesma data), por 900 reais chegando a 2.500 dilmas (vi aparelhos por 700 e 800 paus, em sites menos conhecidos).

A Capacidade do ar-condicionado

Os aparelhos de ar-condicionado tem suas potências medidas em BTU, ou British Thermal Unit (Unidade térmica Britânica).
1 BTU é a quantidade de frio para reduzir a temperatura de meio litro de água para 0,56 °C. Mas o que você realmente precisa saber é que, para cada metro quadrado, é feito um cálculo de densidade e peso da água para que ambiente seja devidamente resfriado.
Encontrei uma tabela bem legal que parece ser meio padrão (a maioria que encontrei dava os mesmos números e acabei pegando a do site Zoom) e que mostra a potência ideal que o seu aparelho de ar-condicionado deve ter para o tamanho do ambiente e em que situação ele se encontra no dia a dia, afinal, deve-se levar em conta o ambiente, para saber se ele recebe luz do sol pela manhã, a tarde ou o dia todo, para que a capacidade do ar-condicionado seja suficiente o tempo todo e quanto de energia será gasto nesses períodos de tempo.
tabela-btu-ar-condicionado

Ar-condicionado faz mal para a saúde?

O grande segredo aqui é o empenho do usuário do aparelho.
Isso porque o ar-condicionado suga a umidade do ar, logo, deve-se oferecer mais água onde o aparelho está ligado. Com baixa umidade do ar, começa a surgir os sintomas de ressecamento da mucosa nasal, da garganta e dos olhos, aquela irritação e desconforto provenientes de um aparelho que, em teoria, é feito para dar comodidade.
A dica clássica é colocar uma bacia com água e uma toalha molhada no ambiente. Outra dica é deixar a porta do banheiro aberta sempre que for tomar banho, para deixar o vapor umidificar os ambientes mais próximos.
Vale procurar mais dicas sobre como ajudar a umedecer o ar.
Outro ponto importante é o da limpeza constante e bem feita do equipamento. Sem isso, o filtro de ar acumula partículas de poluentes, fungos e bactérias e, sem cuidado devido, o ar dentro do ambiente pode ficar pior do que, por exemplo, o da rua.
Fácil não é, mas perfeitamente possível. Com mais umidade oferecida e limpeza sempre em dia, os problemas com a saúde diminuem bastante.



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