DESCRIÇÃO

Apresentamos um pouco de nosso trabalho. Mas também buscamos reunir o excelente trabalho de vários arquitetos, designers, artesãos e afins. Agregar informação para referencia e tentando sanar duvidas. Todos que buscam dar conforto e chamar uma construção de lar.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

9 PASSEIOS CULTURAIS EM SÃO PAULO QUE ENVOLVEM DESIGN E ARQUITETURA MODERNA

9 SUGESTÕES DE PASSEIOS CULTURAIS EM SÃO PAULO

Museus e instituições menos ou mais conhecidos espalham-se pela Pauliceia. Neles, pode-se, por exemplo, conferir histórias de personagens famosos ou de imigrantes anônimos, tanto quanto mergulhar em assuntos instigantes, como design e arquitetura moderna. Aqui, nove indicações para visitar neste ano ou nas próximas férias. Bom passeio!


Em uma parede interativa e cheia de gavetas é possível ler trechos de cartas e documentos dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram pela antiga hospedaria (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Museu da Imigração (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Museu da imigração
A instituição reabriu em maio de 2014, com o prédio devidamente restaurado. Agora, há elevadores, loja de presentes, locais para oficinas, café, biblioteca e até wi-fi no jardim. Por dentro, a antiga Hospedaria de Imigrantes recebeu painéis interativos com imagens de bairros de São Paulo e vídeos de depoimentos de imigrantes. Em um dos espaços, o visitante pode ler cartas escritas no passado. Há ainda exposições temporárias e o lugar conta com programação diversificada. Dali sai um passeio de maria-fumaça, com duração de aproximadamente 25 minutos, aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 16h. O acesso ao vagão da década de 1950 custa R$ 10, e ao de 1920, R$ 15.

R. Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, tel. (11) 2692-1866 | museudaimigracao.org.br
De terça a sábado, das 9h às 17h; aos domingos, das 10h às 17h | Entrada: R$ 6 e R$ 3
(estudantes e pessoas com mais de 60 anos); aos sábados, é grátis
Fundação Ema Klabin (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Ema Klabin recebia seus amigos e familiares na biblioteca, local onde se encontra a tela Ariadne, do pintor francês Jean-Baptiste Greuze (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Fundação Ema Klabin
A casa-museu, onde a empresária e colecionadora Ema Gordon Klabin morou, conta com um acervo pessoal de mais de 1.500 obras. Segundo o curador da fundação, Paulo de Freitas Costa, há trabalhos de grande valor histórico, como os de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. A visita é imperdível não só para os que apreciam arte, mas também para os amantes da arquitetura. A construção, com cerca de 900 m², foi projetada nos anos 1950 pelo engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker, e o jardim é assinado por Roberto Burle Marx. O espaço promove palestras, encontros com artistas, exposições, cursos e, nos fins de semana, eventos musicais. Confira a programação pelo site.

R. Portugal, 43, Jardim Europa, tel. (11) 3062-5245 | emaklabin.org.br | De terça a sexta-feira, há visitas monitoradas às 14h, 15h, 16h e 17h; aos sábados, das 14h às 17h | Entrada: R$ 10 e R$ 5 (estudantes e pessoas com mais de 60 anos); grátis aos sábados
Cerca de 7.500 desenhos de Lina Bo Bardi e 17 mil fotografias fazem parte do acervo, que inclui ainda móveis, documentos, objetos e obras de arte (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Casa de vidro
Localizada em um terreno de 7 mil m², coroado por espécies bem conservadas da vegetação brasileira, no Morumbi, a Casa de Vidro foi construída em 1951 pela arquiteta Lina Bo Bardi para ser a residência dela e de seu marido, Pietro Maria Bardi, O espaço hoje abriga o Instituto Lina Bo e P. M. Bardi que guarda o acervo de obras de arte reunido ao longo dos anos pelo casal e os esboços originais de algumas peças criadas por Lina. Além disso, há no local exposições, encontros e palestras. Confira a programação de todos os eventos no site. Para visitar o local, é necessário agendar horário pelo e-mail visita@institutobardi.com.br.
R. General Almério de Moura, 200, Vila Tramontano, tel. (11) 3743-3875 |institutobardi.com.br | De segunda a sexta, das 9h às 15h; fechado aos sábados, domingos e feriados. Entrada gratuita
A casa, construída na primeira metade do século 20, já vale o passeio. Omuseu conta com acervo de móveis e objetos (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Museu da Casa Brasileira
A mansão, construída há 69 anos, virou museu em 1972. Hoje, além de exposições temporárias, abriga coleção de peças do mobiliário nacional produzidos desde o século 17. Entre elas estão a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, e a cadeira Girafa, de Lina Bo Bardi. A programação oferece palestras, oficinas e debates relacionados ao universo da casa e do design. Aos domingos, há apresentações musicais pela manhã. A cada 15 dias, às quartas-feiras, o museu fica aberto para visitação noturna gratuita, das 18h às 22h. No local, há o restaurante Santinho, da chef Morena Leite.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705, Jd. Paulistano, tel. (11) 3032-3727 | mcb.org.br | De terça a domingo, das 10h às 18h | Entrada: de terça a sexta, R$ 4 e R$ 2 (estudantes e pessoas com mais de 60 anos); aos sábados, domingos e feriados, gratuita
De quase todos os ambientes da casa, projetada por Oswaldo Arthur Bratke, em 1950, é possível avistar o belo jardim (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Fundação Maria Luisa e Ocar Americano
A fundação localiza-se na antiga propriedade do empresário e engenheiro Oscar Americano (1908-1974) e sua mulher, Maria Luisa (1918-1972), no bairro do Morumbi. Desde 1980, seus acervos arquitetônicos, paisagísticos e artísticos ficaram acessíveis ao público. Ao visitar o local, além de conferir de perto a coleção de pinturas, móveis, prataria e tapeçaria, não deixe de passear pelo jardim, com 75 mil m², que conta com cerca de 30 espécies de plantas. Em meio à área verde, é servido um chá da tarde, que custa R$ 58 por pessoa. Aos domingos, são realizados recitais e concertos pagos, além de apresentações gratuitas de corais.
Av. Morumbi, 4.077, Morumbi, tel. (11) 3742-0077 | fundacaooscaramericano.org.br | De terça a domingo, das 10h às 17h30. Entrada: R$ 10 e R$ 5 (estudantes e pessoas com mais de 60 anos); grátis no primeiro sábado de cada mês
A construção de linhas retas causou polêmica na época e figura hoje como a primeira com conceitos modernistas (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Casa Modernista
O arquiteto de origem ucraniana Gregori Warchavchik (1896-1971) projetou a construção de linhas retas em 1928. Como se tratava do primeiro exemplar da arquitetura moderna no Brasil, a morada de Gregori e de sua mulher, Mina Klabin, causou burburinho na São Paulo daquele tempo. A obra era impactante, já que o estilo vigente da época era o belle époque, com seus ornamentos, cores vivas e curvas sinuosas. Atualmente, apenas um dos cômodos da casa está ocupado, com um conjunto de cadeiras para os visitantes assistirem a documentários históricos em um telão. Antigamente, do terraço, era possível ter uma ampla visão da terra da garoa. Hoje, o que se vê dali é a vegetação tropical que tomou conta do jardim.

R. Santa Cruz, 325, Vila Mariana, tel. (11) 5083-3232 |museudacidade.sp.gov.br/casamodernista | De terça a domingo, das 10h às 18h | Entrada gratuita
Pintado em três tons de rosa, o prédio foi coberto por uma mistura de vidro, cristal, areia e pó de mica (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Edifício Martinelli
O edifício cor-de-rosa na rua São Bento foi construído pelo comendador italiano Giuseppe Martinelli (1870-1946), imigrante que em pouco tempo acumulou um respeitável patrimônio. A construção tem 30 andares e 130 metros de altura, e foi o primeiro arranha-céu da América Latina – na época, um prédio de dez andares já era considerado muito alto. Em 2010, foi criado o programa de visitas ao terraço de 1.200 m², com visão de 360 graus da capital paulista. Segundo a administradora do espaço, Lia Piccolo, o mirante recebe cerca de 300 visitantes por dia, e o passeio, em pequenos grupos, ocorre a cada 30 minutos.
Av. São João, 35, Centro, tel. (11) 3104-2477 | prediomartinelli.com.br | De segunda a sexta, das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h; aos sábados, das 9h às 15h; aos domingos, das 9h às 13h | Entrada gratuita
Solar da Marquesa de Santos (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Vários utensílios domésticos, móveis e objetos originais, incluindo a banheira da Marquesa, encontram-se no acervo do museu (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Solar da Marquesa de Santos
A casa de Domitila de Castro Canto e Melo, mais conhecida como Marquesa de Santos, fica próximo ao Pátio do Colégio. É do século 18 e mantém características originais. O piso superior, por exemplo, revela paredes de taipa de pilão e pau a pique. Há móveis e objetos bem conservados, além de trilhas musicais que convidam o visitante a sentir a atmosfera do passado. O estilo neoclássico da fachada é incorporado à paisagem do Centro. Segundo a curadora, Heloisa Barbuy, o visitante pode tirar suas próprias conclusões acerca daquela figura feminina dos tempos imperiais e suas várias facetas ao percorrer o local.

R. Roberto Simonsen, 136, Sé, tel. (11)
3105-6118 | museudacidade.sp.gov.br/solardamarquesadesantos | De terça a domingo, das 9h às 17h | Entrada gratuita
Muitos objetos que remetem à Revolução Constitucionalista de 1932 podem ser encontrados no interior da casa (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Casa Guilherme de Almeida (Foto: Ilana Bar/Editora Globo)
Casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1979, a casa-museu abriga o acervo particular de um dos mentores do movimento modernista brasileiro: Guilherme de Almeida (1890-1969). Ali, é possível apreciar as coleções de obras de arte do poeta e jornalista, muitas delas presentes enviados por grandes artistas brasileiros, como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Além da biblioteca do escritor, o diretor do museu, Marcelo Tápia, indica outro atrativo da casa: a mansarda, onde está preservado o estúdio do autor. O local realiza atividades culturais e exposições de curta duração em suas vitrines. Atualmente, promove a mostra Guilherme de Almeida – Esboços, de desenhos produzidos por ele.

R. Macapá, 187, Sumaré, tel. (11) 3673-1883 | casaguilhermedealmeida.org.br | De terça a domingo, das 10h às 18h. Atividades culturais e educativas: de terça a sexta, das 19h às 21h; aos sábados e domingos, das 10h às 19h | Entrada gratuita

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